Um ambiente de verdadeira festa: entre aplausos, sorrisos e muitas fotografias junto ao Drop Wall do ‘Castelo é Nosso’, o sentimento de pertença para com o Castelo de Cerveira foi uma constante. O Palco das Artes acolheu, este sábado à noite, um evento marcado pela emoção e criatividade, com cariz comunitário: a realização do 1.º Festival de Cinema Escolar ‘Curtas do Castelo’, uma iniciativa promovida no âmbito do projeto europeu ARCHETICS, financiado pelo programa URBACT.
Inserido no movimento "O Castelo é Nosso", este festival deu palco às curtas-mostragens criadas por alunos do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira e da ETAP de Vila Nova de Cerveira, celebrando o envolvimento ativo dos mais jovens na valorização do património, da cultura e do espaço público.
‘Drama no Casamento’ (5ºB); ‘O Tesouro Fantasma’ (6ºC); ‘Os Três Garotos’ (7ºA); ‘O Tesouro do Castelo’ (8ºA); ‘Um Fantasma Inútil’ (Turma Design de Moda e Comunicação de Serviços Digitais – Etap). As cinco curtas apresentadas refletiram o olhar criativo e crítico das novas gerações sobre o Castelo de Vila Nova de Cerveira e o seu papel na identidade coletiva, reforçando os objetivos centrais do ARCHETICS - ativar espaços patrimoniais através da participação da comunidade, especialmente dos mais jovens.
Após a entrega das merecidas estatuetas – cinco turmas, cinco categorias - o encerramento fez-se com um momento simbólico e vibrante: alunos e Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, em palco, com a ajuda do público presente, entoou-se em uníssono “Castelo é Nosso!”, reforçando o sentido de comunidade e ligação ao território.
De sublinhar que, como reconhecimento pelo trabalho e dedicação, as cinco turmas premiadas vão fazer uma visita aos estúdios da RTP, no Porto, logo após o início do ano letivo 2025/2026 – uma experiência que promete continuar a inspirar e motivar os jovens realizadores.
Esta 1º edição do Festival ‘Curtas do Castelo’ marcou um ponto alto no percurso local do ARCHETICS, mostrando como a ativação cultural do património pode começar nas escolas e ganhar vida nas ruas. Um momento que reforça a ligação entre a educação, a cultura e o território, com os jovens no centro da transformação.
