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Reabertura de fronteiras a 1 de julho - Declaração do Presidente da Câmara Municipal
“Muito satisfeito com este segundo desconfinamento transfronteiriço pois, como é sobejamente conhecido, a região não sabe viver isolada. Ficou claramente demonstrado que as fronteiras entre o Alto Minho e a Galiza foram, e continuam a ser, um elemento perturbador nas relações socioeconómicas, e que a nossa economia não funciona sem a efetiva desfronteirização.
Aliás, foi nesta perspetiva que os municípios portugueses e galegos da raia minhota se uniram para antecipar o mais possível a reabertura de fronteiras que, na altura, não foi conseguida na plenitude da vontade das populações e dos autarcas, mas com o alargamento de mais pontos de passagem para trabalhadores transfronteiriços e transporte de mercadorias conseguiu-se um sinal positivo e de esperança na tão necessária retoma económica que a região anseia.
Sabendo que a saúde tem de estar acima de tudo, e conhecendo os constrangimentos que ainda teremos pela frente, entendemos que um primeiro momento de confinamento foi a medida mais apropriada, mas a evolução epidemiológica e o avanço do conhecimento da doença comprovam-nos que, não querendo morrer da doença, não devemos morrer da cura. Temos de nos adaptar a esta nova realidade, mantendo os níveis de socialização adequados, mediante o cumprimento das regras sanitárias, colocando a economia a funcionar e reforçando o civismo e o respeito pelo próximo”.