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Cerveira tem a 18ª melhor governação municipal do país no Rating Municipal Português

2019/05/09

Apresentado publicamente, esta terça-feira, pela Ordem dos Economistas, o Rating Municipal Português (RMP) confirma a gestão sustentável do Município de Vila Nova de Cerveira, ocupando a posição 42º do ranking, entre os 308 municípios. Em três das quatro dimensões analisadas, o concelho cerveirense assume uma avaliação enquadrada no top 50 nacional: Governança (18º), Desenvolvimento Económico e Social (31º) e Sustentabilidade Financeira (57º).

Considerado pela Ordem dos Economistas como “o único modelo integrado de avaliação da sustentabilidade dos municípios portugueses”, o presente estudo da autoria de Paulo Alexandre Caldas avalia a intervenção dos 308 concelhos portugueses ao longo de 2018, aglomerando 25 indicadores em quatro dimensões de análise - a governação municipal, o serviço aos cidadãos, o desenvolvimento económico e social e a sustentabilidade financeira.

Vila Nova de Cerveira apresenta-se em 42º lugar no ranking geral, destacando-se o bom desempenho da governação municipal, colocando o Município numa prestigiada 18º posição a nível nacional e 1ª no âmbito distrital. No que respeita à dimensão do desenvolvimento económico e social mantém-se uma linha de atuação coerente, alcançando o 31º lugar nacional e o 1º no Alto Minho; e na sustentabilidade financeira ocupa a 57ª posição entre os 308 concelhos. Não obstante, este estudo também suscita uma reflexão e uma visão estratégica mais interventiva da dimensão afeta aos serviços ao cidadão, uma vez que a posição atribuída é a número 143.

Sem qualquer demérito para com os resultados divulgados por este rating, considerados bastante satisfatórios para Vila Nova de Cerveira “por corroborarem o percurso sustentado e sustentável do concelho no panorama nacional”, o Presidente da Câmara Municipal foca a sua atenção sob o indicador com a cotação menos conseguida. Fernando Nogueira sublinha que vai procurar “perceber quais os critérios em causa para a avaliação da dimensão ‘Serviços ao Cidadão’ e tomar as medidas exequíveis dentro das competências e possibilidades da Câmara Municipal, de modo a puder melhorar”.

De cariz participativo, a elaboração do Rating Municipal Português contou, segundo o autor, com o envolvimento ativa de académicos internacionais e, em Portugal, do Tribunal de Contas, da DGAL – Direção Geral das Autarquias Locais, da IGF – Inspeção Geral de Finanças, do TIAC – Transparência e Integridade, Associação Cívica, entre outras entidades e individualidades do setor.