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Exposição “Atelier Primeiro de Outubro” apresenta Mafalda Santos a solo

2019/09/03

Desenvolvida em contexto site specific para o Open Space do Fórum Cultural de Cerveira, a exposição “Atelier Primeiro de Outubro” dá a conhecer ao público a obra de Mafalda Santos. Com inauguração agendada para o dia 7 de setembro (sábado), às 16h00, esta mostra marca a rentrée da Fundação Bienal de Arte de Cerveira.

Vila Nova de Cerveira tem sido escolhida por artistas, escritores, políticos, entre outros, como um destino comum para experimentar, trabalhar e viver, muito em resultado da dinâmica que a Bienal Internacional de Arte de Cerveira tem proporcionado desde 1978. Mafalda Santos é um desses casos que encontrou na “Vila das Artes” um espaço privilegiado para habitar e criar. Foi na Avenida Primeiro de Outubro que nasceu o seu atelier, em 2018, o qual dá agora nome a esta mostra.

Segundo a curadora, Helena Mendes Pereira, “a série de trabalhos que aqui se apresenta pretende ser um mergulho retrospetivo nas várias vertentes da sua produção artística, que privilegiam sempre o detalhe e a minúcia em composições dadas através de um degradé de cores, escolhidas para a paleta, que são denominador comum da pintura, do desenho e das construções em que combina o reaproveitamento de papel de gráfica, sobre estruturas de madeira dinâmica”.

O papel, a tela e as estruturas dinâmicas são, assim, a matéria-prima desta exposição que tem o desenho como ponto de partida da produção plástica.

Biografia
Mafalda Santos (1980) é licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto. Entre 2002 e 2007, foi programadora do espaço independente PêSSEGOpráSEMANA, no Porto.

Expõe regularmente desde 2001. Em 2007/2008 foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) na residência artística Location One, em Nova Iorque. Foi selecionada para o Prémio EDP Novos Artistas 2007.

Entre 2013 e 2018 geriu, com Manuel Mesquita, o programa de residências artísticas Moinho da Fonte Santa no Alentejo, em Alandroal. Vive e trabalha em Vila Nova de Cerveira desde 2018.

O seu trabalho encontra-se incluído nas coleções portuguesas de António Cachola, das Fundações EDP e Ilídio Pinho, Grupo RAR, Fundação PLMJ, Colecção Norlinda e José Lima, da Câmara Municipal de Lisboa e da Câmara Municipal do Porto.