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Destruídos 135 ninhos de vespa velutina no concelho

2019/10/31

O Serviço Municipal de Proteção Civil de Vila Nova de Cerveira, através da equipa de Sapadores Florestais, anunciou a destruição de 135 ninhos de vespas velutinas, no período entre janeiro e outubro do corrente ano. Ação resulta de uma candidatura apresentada pelo Município de Vila Nova de Cerveira ao fundo de apoio criado pelo Governo para combater esta espécie exótica, com financiamento do Fundo Florestal Permanente.

Os meses de setembro e outubro foram aqueles em que o Serviço Municipal de Proteção Civil da Vila Nova de Cerveira registou uma maior incidência de ninhos de vespa velutina, resultado da queda das folhas de árvores que facilitou a visibilidade e a localização. A maioria das ocorrências verificadas tem sido nas freguesias de Covas, Cornes, Campos e Sapardos.

O aumento dos casos reportados no território cerveirense é fruto da consciencialização e colaboração ativa da população, peça-chave na procura de ninhos e na denúncia ao Serviço Municipal de Proteção Civil que, no imediato, avança com o processo de destruição recorrendo à equipa de Sapadores Florestais.

Em fevereiro, o Governo criou um fundo de apoio para o combate à vespa asiática, através da destruição de ninhos, a ser usado pelas autarquias. Até ao momento, mais de 130 câmaras municipais já formalizaram e viram aprovadas as respetivas candidaturas.

A vespa velutina é uma espécie asiática característica de regiões tropicais e subtropicais do norte da Índia ao leste da China, Indochina e ao arquipélago da Indonésia, sendo a sua existência reportada desde 2011 na região norte de Portugal, e cuja progressão já se alargou ao centro e sul.

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas tem alertado para os efeitos da presença desta espécie não indígena, sobretudo na apicultura, por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas, constituindo-se também como uma ameaça para a saúde pública.

A velutina distingue-se da espécie europeia Vespa crabro pela coloração do abdómen, que é predominantemente de cor preta, ao contrário da europeia, onde prevalece a cor amarela.