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Prospeção de lítio: A exclusão da Serra D'Arga é uma vitória para o nosso território, afirma Rui Teixeira

2022/02/02

Para o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, a exclusão da Serra D’Arga do concurso de pesquisa e prospeção de lítio é uma grande vitória para o território e para todo o seu património ambiental. “Não podíamos permitir que a exploração (nociva ao ambiente) do lítio e de outros minerais, no espaço territorial da freguesia de Covas ou em qualquer outro local do concelho avançasse. Por isso, esta exclusão da Serra D’Arga é uma grande vitória não só para o nosso concelho, mas para todo o território do Alto Minho” afirma o autarca.

Acrescentando, “a Serra d’Arga, bem como a sua área envolvente, possui paisagens de elevada diversidade, autenticidade e tradição. A paisagem singular deste território e com uma riqueza e diversidade patrimonial natural, histórica e cultural de elevado valor constitui um fator de extrema relevância que não podia ser esquecido, muito menos, destruído”. Para Rui Teixeira “a prospeção e a pesquisa de lítio no território causariam danos irreversíveis não só na paisagem como na vivência das populações”.

Impedir a prospeção e exploração de minérios no concelho foi desde sempre uma prioridade para Rui Teixeira. Recorde-se que, após a consulta pública do Relatório de Avaliação Ambiental Preliminar do Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio das oito potenciais áreas para lançamento de procedimento concursal, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira emitiu uma pronúncia desfavorável que vinha reforçar a posição que tem vindo já a ser defendida pelo autarca de Cerveira.

A pronúncia levantava questões patrimoniais e ambientais, a necessidade de se equacionar o custo ambiental, social/populacional e económico, mas também alertava para um conjunto de ilegalidades no procedimento, para a perca de investimentos privados avultados que estavam previstos e que tinham sido perdidos, nomeadamente, no setor do turismo, e para a falta de esclarecimento público numa questão tão sensível e com tanto impacto na vida da comunidade.

“Foi uma luta prioritária e que sempre defendi para o nosso território e que agora sai reforçada no relatório da Avaliação Ambiental Estratégica promovida pela Direção-Geral de Energia e Geologia que passou a considerar que «no caso da área denominada “Arga”, verifica-se que, perante a sua expectável classificação como Área Protegida, mais de metade da superfície é considerada interdita ou a evitar»” congratula Rui Teixeira.